Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Estilos clín ; 27(3)2022.
Artigo em Português, Francês | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1426963

RESUMO

Para minha pesquisa de doutorado, explorei a relação de certos coordenadores das ULIS Colégio (Unidades Localizadas para a Inclusão Escolar -em colégios) com suas próprias práticas profissionais na França. No âmbito do projeto nacional para uma escola inclusiva, os coordenadores das ULIS são professores especializados que oferecem um ensino adaptado a alunos reconhecidos como portadores de necessidades especiais. Eles também implementam o PPS (Projeto Personalizado de Escolarização), concebido para cada aluno, em estreita colaboração com os outros professores e atores médico-sociais. A partir de uma abordagem clínica de orientação psicanalítica em ciências da educação e da formação, quis explorar como os professores especializados que ocupam essa função complexa vivenciam seu quotidiano no plano psíquico. Nessa perspectiva, realizei entrevistas de pesquisa clínica com quatro profissionais. Aqui, exponho o dispositivo de análise das entrevistas implementado no a posteriori e o lugar particular da escrita como modalidade de elaboração psíquica. Inspirado no trabalho de T. Ogden (1994, 2005), o termo "escrever-como-sonhar" designa o devaneio [rêverie] subjacente ao processo de escrita nesse dispositivo, o que permite a representatividade do vínculo entrevistador-entrevistado em relação à prática profissional. Para ilustrar esse ponto, apresento a análise de uma única entrevista com um coordenador de uma ULIS. Mostro precisamente o caminho que me levou à hipótese da atualização de uma realidade "insonhável" (Ogden, 2005) na entrevista, em relação ao vínculo do coordenador com os demais professores do colégio


Para mi investigación de doctorado, exploré la relación de ciertos coordinadores universitarios de ULIS (unidad localizada para la educación inclusiva) con sus propias prácticas profesionales en Francia. Como parte del proyecto nacional por una escuela inclusiva, los coordinadores de ULIS son docentes que ofrecen enseñanza adaptada a alumnos con discapacidad reconocida. También implementan el PPS (proyecto de escolarización personalizada), diseñado para cada alumno, en estrecha colaboración con otros docentes y actores médico-sociales. Desde un enfoque clínico orientado psicoanalíticamente en ciencias de la educación, quise explorar cómo los profesores especializados que ocupan esta función experimentan su vida cotidiana en el nivel psíquico. En esta perspectiva, realicé entrevistas de investigación clínica con cuatro profesionales. Aquí expongo el dispositivo de análisis de las entrevistas y el lugar particular de la escritura como modalidad de elaboración psíquica. Inspirado en el trabajo de T. Ogden (1994, 2005), el término "escribir-como-soñar" designa la ensoñación que subyace al proceso de escritura, que permite la representabilidad del vínculo entrevistador-entrevistado en relación con la práctica profesional. Para ilustrar este punto, presento el análisis de una sola entrevista con un coordinador de ULIS. Precisamente muestro el camino que me llevó a la hipótesis de una realidad "no soñada" (Ogden, 2005) que puede afectar la colaboración del entrevistado con los demás profesores de su facultad


For my PhD research, I explored the relationship of certain ULIS college coordinators (localized unit for inclusive education) to their own professional practices in France. As part of the national project for an inclusive school, coordinators of ULIS are teachers who offer adapted teaching to pupils recognized as having disabilities. They also implement the PPS (personalized schooling project), designed for each pupil, in close collaboration with other teachers and medico-social actors. From a psychoanalytically oriented clinical approach in educational sciences, I wanted to explore how specialized teachers occupying this function experience their everyday life on the psychic level. In this perspective, I conducted clinical research interviews with four professionals. Here, I expose the device of interviews analysis and the particular place of writing as a modality of psychic elaboration. Inspired by the work of T. Ogden (1994, 2005), the term "writing-as-dreaming" designates the reverie underlying the process of writing, which allows representability of the interviewer-interviewee link in relation to the professional practice. To illustrate this point, I present the analysis of a single interview with a ULIS coordinator. I precisely show the path that led me to the hypothesis of an "undreamt" reality (Ogden, 2005) that may affect the interviewee's collaboration with the other teachers of his college


Pour ma recherche doctorale, j'ai exploré le rapport de certains coordonnateurs d'ULIS collège (Unité localisée pour l'inclusion scolaire) à leurs propres pratiques professionnelles en France. Dans le cadre du projet national pour une école inclusive, les coordonnateurs d'ULIS sont des enseignants spécialisésqui proposent un enseignement adapté auprès des élèves reconnus en situation de handicap et mettent en œuvre le PPS (Projet personnalisé de scolarisation), conçu pour chacun d'entre eux, en collaboration étroite avec les autres enseignants et acteurs du médico-social. À partir d'une approche clinique d'orientation psychanalytique en sciences de l'éducation et de la formation, j'ai souhaité explorer comment les enseignants spécialisés occupant cette fonction complexe vivaient leur métier sur le plan psychique. Dans cette perspective, j'ai mené des entretiens cliniques de recherche avec quatre professionnels. Ici, j'expose le dispositif d'analyse des entretiens mis en place dans l'après-coup et la place particulière de l'écriture comme une modalité d'élaboration psychique. Inspiré des travaux de T. Ogden (1994, 2005), le terme « écrire-rêver ¼ désigne la rêverie sous-tendant le processus de l'écriture dans ce dispositif, qui permet la représentabilité du lien interviewer-interviewé en rapport avec la pratique professionnelle. Pour illustrer ce propos, je présente l'analyse d'un seul entretien avec un coordonnateur, en restituant le chemin qui m'a amené à l'hypothèse de l'actualisation d'une réalité «inrêvée¼ (Ogden, 2005) dans l'entretien en rapport avec son lien aux autres enseignants du collège


Assuntos
Humanos , Masculino , Prática Profissional , Educação Inclusiva , Professores Escolares , Psicanálise/educação , Entrevistas como Assunto , Contratransferência , Escrita Manual
2.
Estilos clín ; 21(2): 428-454, ago. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-834536

RESUMO

Qualificamos como estranho aquele que nos surpreende, que nos remete à diferença, que nos toca. Os quatro autores deste artigo interrogam-se sobre a questão do aluno estranho, isto é, da relação emocionalmente carregada que o profissional da educação pode manter com ou vários alunos em um espaço educativo. Para isso, eles/elas põem em debate seus diferentes trabalhos cuja referência comum ao sentimento de estranho familiar mencionado por Freud constitui a base de troca. A partir das abordagens qualitativas (Hatchuel, Kerrien, Markakis adotam uma abordagem clínica com orientação psicanalítica, e Chauvier se refere à etnografia da comunicação), e eles/elas fazem a hipótese de que considerar o afeto subjacente pode favorecer no sujeito um movimento de aceitação da diferença contra o da rejeição e/ou o da estigmatização.


W e name as strange the one who surprises us, who refers us to the different, who moves us. The four authors of this article ask about the issue of the strange student, i.e. the relationship emotionally charged that the educational professional could maintain with one or more students in an educational space. For this purpose, they discuss their different researches of which the common reference to the feeling of the worrying strangeness raised by Freud provides them with the basis of exchange. Based on qualitative approaches (Hatchuel, Kerrien, Markakis adopt a clinical approach of psychoanalytic orientation, and Chauvier refers to the ethnography of communication), they theorize that, by taking into account the underlying affect, the subject could assist an internal movement to the acceptance of the difference against the rejection and/ or the stigmatization.


El extraño es lo que nos sorprende, nos remite a la diferencia, nos mueve. Los cuatro autores de este artículo plantean el tema del alumno raro, es decir, de la relación emocionalmente cargada que el profesional de la educación puede entablar con uno o varios alumnos en un marco educativo. Para hacerlo, debaten sus diferentes trabajos cuya referencia común al sentimiento de la inquietante extrañeza evocada por Freud constituye la base del intercambio. Desde enfoques cualitativos (Hatchuel, Kerrien, Markakis adoptan un enfoque clínico de orientación psicoanalítica, y Chauvier se refiere a la etnografía de la comunicación), formulan la hipótesis de que la tomada en consideración del afecto subyacente puede favorecer al sujeto un movimiento de aceptación de la diferencia contra el del rechazo y/o de la estigmatización.


Assuntos
Antropologia Cultural , Docentes , Orientação , Psicanálise , Estudantes
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA